“Deus no comando! Eu tenho a convicção que nós haveremos de continuar avançando com as bênçãos de Deus”
A culpa é de Herzem! Vereadores atribuem caos do transporte público à irresponsabilidade do prefeito
Nota de Herzem gera reação da Cidade Verde. Viação bate martelo e diz que não tem acordo
Pouco tempo depois da divulgação do vídeo, foi publicada a informação até então desconhecida: quanto custará o serviço “gratuito” de transporte? Em edição extraordinária, foi divulgado no DO que a contratação de sete ônibus e dois micro-ônibus onerará os cofres do Município em R$ 810 mil reais. O contrato terá vigência de um mês.
Sem dúvidas alguma a contratação do serviço era a única alternativa plausível ao alcance do Prefeito, pois o executivo não teria como obrigar a Cidade Verde a operar as cinco linhas entregues na última sexta-feira (12). Desde que começou a operar emergencialmente o Lote 1 , abandonado pela falida Viação Vitória, a Prefeitura não firmou contrato com a Cidade Verde. E parece que não fez questão de assiná-lo.
No dia 03 de abril, a Cidade Verde protocolou uma carta informando que, devido à crise no sistema, não iria atender as cinco linhas a partir do dia 06 de abril. Ainda assim, a empresa só parou de operar uma semana depois.
Cidade Verde pode deixar lote emergencial em 31 de maio; Prefeito foi comunicado dia 3 de abril
Com a divulgação da “gratuidade” nas cinco linhas que serão atendidas pela Novo Horizonte, nas redes sociais algumas pessoas já defendem a catraca livre em todo transporte coletivo. Na verdade, tudo não passa de um irônico protesto. É impossível a prefeitura desembolsar mais de R$ 10 milhões/mês para garantir a gratuidade em todas as linhas.
Os R$ 810 mil que serão desembolsados para pagar a Novo Horizonte, é quase três vezes o valor do ISSQN que a Prefeitura abriu mão para amortizar a passagem do transporte coletivo. Isenção que foi aprovada pela ampla maioria dos vereadores, mas contestada por muitos conquistenses. Comparando as duas situações, é certo que Pereira Gusmão e o legislativo serão questionados e duramente criticados sobre o contrato emergencial firmado com a Novo Horizonte sem processo licitatório.