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Prefeitura de Conquista alega que Cidade Verde é responsável pela crise do transporte público

Herzem Gusmão não comparece a coletiva de imprensa. Manifestantes protestam chamando o prefeito de “fujão”!

Manifestantes pediram que o direito ao transporte seja garantido

Na manhã desta segunda-feira (15), a Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista realizou uma coletiva de imprensa para falar sobre a crise do transporte público que a cidade enfrenta. A ausência do prefeito Herzem Gusmão (MDB) e protesto de moradores das localidades mais afetadas com a crise, marcaram a coletiva. Durante os esclarecimentos, os secretário de Mobilidade Urbana, Jackson Apolinário Yoshiura, e de Administração, Kairan Rocha Figueiredo, e o procurador do município, Murilo Mármore, não assumiram a responsabilidade do Poder Executivo em relação ao transporte público e alegaram que a Viação Cidade Verde é a causadora da crise.

Representando o prefeito, os Secretários frisaram que a suspensão de cinco linhas do lote 1, assim como a ameaça de retirada dos ônibus de todo o lote, é uma decisão unilateral da Viação Cidade Verde. Eles apontaram a medida da empresa como arbitrária.

Citando a contração emergencial da Viação Novo Horizonte para operar as linhas deixadas pela Cidade Verde ( que custará aos cofres público R$ 810 mil), os secretários garantiram que a prefeitura não deixará a população desassistida. “Conquista fará todos os esforço, seja do ponto de vista operacional, jurídico ou administrativo, para que a população não fique sem ônibus”, disse Jackson Yoshiura.

“Ainda não sabemos!”A Cidade Verde promete também, se caso a fiscalização e/ou regulamentação do transporte clandestino não aconteça, abandonar, no dia 31 de maio, as demais linhas do lote 1 (assumido de forma emergencial após a falência da Viação Vitória). Questionados sobre quais providências a prefeitura tomará se a suspensão das linhas for concretizada, os secretários deram a entender que irão esperar o posicionamento da empresa, antes de buscar soluções. “Esse foi um prazo estipulado de forma unilateral pela Cidade Verde. Se ela vai realmente abandonar o lote emergencial, ainda não sabemos. O que a gente pede é que aja respeito mútuo, como o município tem com todas as empresas”, disse Kairan. ” O que nós garantimos é o transporte acontecerá e não será interrompido por qualquer atitude arbitrária seja feita por qualquer empresa”, completou.

“Só faz remendos” – Thiago Pinheiro, liderança comunitária presente durante a coletiva,  fez duras críticas ao prefeito afirmando que ele (Herzem) “perde tempo com desculpa e evita soluções concretas”. ” Ele faz remendos justos porque teme enfrentar os clandestinos que geram todo este problema para a população”, disparou. Ele comentou ainda sobre o posicionamento da prefeitura em atribuir a responsabilidade à Cidade Verde. ” Herzem prefere criminalizar seu concessionário público, a Viação Cidade Verde, mas evita tratar dos usurpadores, contraventores e criminosos vanzeiros que roubam as funções públicas”, completou.

Durante a coletiva, participaram do protesto, exigindo transporte público, os moradores das localidades Padroso, Lagoa das Flores,Simão, Chácharas Guarani, Choça, entre outras.

 

 

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