Na noite dessa sexta-feira (17), a Polícia Civil de Vitória da Conquista desvendou rapidamente um caso comparado às mais macabras narrativas da dramaturgia televisiva.
A Polícia Militar foi acionada para deter uma mulher acusada de ter sequestrado uma gestante, provocado aborto e esquartejado o bebe. O caso foi relatado pela suposta vítima e gerou revolta na população do bairro onde residem as envolvidas.
A gestante contou que foi sequestrada, dopada pela acusada, que ainda teria provocado o aborto e esquartejado o bebe. Nesse meio tempo, a suposta vítima teria sido levada a um hospital e retornado ao cativeiro. A mulher só teria escapado quando a acusada se distraiu ao sair para fumar maconha. A suposta vítima ainda relatou que não sabia onde era o cativeiro.
Os familiares da suposta vítima acreditaram no relato, pois ela estava gestante. Na delegacia a autoridade policial notou inconsistências no depoimento. Ao esclarecer a acusadora que ela poderia responder criminalmente caso fosse comprovada a comunicação falsa de crime, ela acabou confessando que sofreu aborto espontâneo há aproximadamente 20 dias e omitiu o ocorrido à família e ao pai do bebe.
A mulher acusada do crime teria sido escolhida por conta de um problema existente entre as duas. A suposta vítima revelou que inventou a história por vingança.
A mulher acusada falsamente foi liberada, mas, ainda assim, muitos familiares e amigos da falsa vítima insistiam em não acreditar que o caso não passava de uma mentira.