Reparos em ruas e avenidas da cidade de Vitória da Conquista sempre foram um problema. Se um buraco é causado por chuva, desgaste natural da pavimentação ou pela ação de alguma empresa prestadora de serviços públicos, o reparo pode ser demorado. Isso voltou a ser destaque, porque alguns casos são inaceitáveis.
Esta semana a reportagem do Blitz Conquista foi convidada a divulgar o transtorno que uma obra inacabada tem provocado a moradores da rua D, bairro Sobradinho. Eles reclamam que a via está parcialmente bloqueada para o tráfego de veículos, existe muita água acumulada, fazendo com que lama se espalhe pela rua e calçada, pois um enorme buraco que foi aterrado com cascalho não foi coberto com asfalto. Há moradores queixando-se de que, em alguns dias, não conseguem sair de casa sem ficar sujo com a água empossada ou com a lama.
Outro flagrante de abandono ocorre com um buraco que surgiu no cruzamento entre as avenidas Lapa e Teresina, bairro Brasil. Segundo uma moradora da região, os pedaços de sarrafo, tela e fita de isolamento que foram colocados para sinalizar o problema na via há, pelo menos, dois meses e meio.
Moradores da rua José Pereira de Oliveira, no Conjunto Habitacional Morada do Bem Querer, também reclamam da demora na resolução de alguns problemas que, de tempos em tempos, se repetem. Quase sempre que ocorre uma chuva mais intensa a rua sofre danos. O esgoto transborda, a água infiltra por baixo do pavimento de paralelepípedo, etc. Por último, conforme a reportagem do Blitz Conquista tomou conhecimento através da Associação de Moradores do Bem Querer, são diversos pedidos feitos ao poder público municipal, mas nem sempre o atendimento é certo. Hoje urge, por exemplo, o reparo em parte da pista, próximo à sede da Associação. A última chuva arrancou metade da via em um trecho. Uma grande preocupação que surgiu nos últimos tempos é a velocidade com que muitos veículos estão trafegando pelo mesmo trecho, que faz parte, inclusive, de um dos corredores de ônibus da região. Há registro de solicitações neste sentido, feitas à prefeitura em 2017, 2018, 2019 e na atualidade. Todas sem resposta.