Dizer que os institutos de pesquisa erraram, quando não previram que o voto útil ocorreria em um fluxo maior para favorecer a situação, no âmbito federal, parece uma explicação simplória. Mas, na verdade é óbvia.
O cientista político Paulo Fábio, professor da UFBA, e ex-deputado, em entrevista ao programa Isto é Bahia, da rádio A Tarde FM, na manhã desta segunda-feira (3), enfatizou e explicou o fenômeno.
Muito embora, tenha demonstrado em sua fala que o conservadorismo veio para ficar no sistema político brasileiro, o bolsonarismo, não necessariamente.
Segundo Paulo, a candidatura de Lula/Alkmin, que se manteve estável durante todo o processo, esboçou uma possível ampliação apenas nos momentos finais da campanha. O desafio será torná-la ampla o suficiente, de maneira a suplantar o crescimento conservador, que também é uma tendência mundial.