Ainda nos primeiros momentos da manhã desta segunda-feira (23), a Prefeitura de Vitória da Conquista emitiu uma nota de esclarecimento a respeito da prisão de um dos funcionários do primeiro escalão do governo, o secretário de Mobilidade Urbana, Lucas Dias.
Na nota, os responsáveis pela comunicação do governo municipal, reafirmam o compromisso da gestão com a transparência, legalidade e eficiência, diante da Operação Overclean, da Polícia Federal; que foi garantida a total colaboração com as autoridades para garantir a completa elucidação dos fatos. Também destacou que o governo municipal recebeu reconhecimento pelo trabalho com a Transparência Pública e reforça informando “que suas ações seguem os princípios constitucionais de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, mantendo firme o compromisso com o combate à corrupção e a promoção do bem-estar da população.”
Repercussão do caso na imprensa:
Segundo o G1, “Lucas Moreira Martins Dias, advogado, que atuou como Chefe do Gabinete Civil e atualmente está lotado na Secretaria de Mobilidade Urbana em Vitória da Conquista, recebeu valores provenientes de propinas através de depósitos fracionados e planilhas informais de contabilidade. Ele é acusado de facilitar contratos irregulares com uma empresa.”
Rogério Magno Almeida Medeiros, Policial Federal, recebia valores para fornecer informações privilegiadas ao grupo investigado e recebia pagamentos mensais pela função de vazamento de dados confidenciais sobre investigações. Ele também recebeu serviços pessoais pagos pelos líderes da organização criminosa.
O Bahia Notícias destacou que Rogério Magno de Almeida Medeiros, ex-superintendente de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) no governo de Rui Costa (PT) foi exonerado na época, depois de ter sido citado nas 6ª e 7ª fases da Operação Faroeste, deflagradas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal, que culminaram no afastamento do ex-secretário de Segurança Pública, Maurício Barbosa, do cargo.
Notícia desagradável para a gestão, após uma eleição pautada pelo questionamento sobre elegibilidade. Muito embora, não haver porque questionar o resultado direto da vontade popular nas urnas. Afinal, a resposta do eleitor ocorreu com base na imagem da prefeita construída ao longo do mandato e no que se fez durante o período de campanha e pré-eleitoral, quando a cidade testemunhava um derramamento de asfalto sobre as ruas.
