Há 125 anos, a história do Brasil mudava de rumo com a Proclamação da República. A data marcou o fim da monarquia brasileira com a instalação de um governo provisório e a publicação do decreto número um anunciando a República Federativa.
O anseio do povo por um sistema democrático, com mais liberdade econômica e menos autoritarismo desgastou a monarquia e abriu uma crise. O momento também foi influenciado pela interferência de Dom Pedro II em questões religiosas, o que provocou atritos com a Igreja Católica.
Os rumores de corrupção na Corte causaram descontentamento entre os militares brasileiros e a imprensa, a classe média e os profissionais liberais que desejavam mais liberdade política. Por isso, muitos se engajaram no movimento republicano, que defendia o fim da Monarquia e a implantação da República.
Também se juntaram ao movimento os defensores da causa abolicionista, que relacionavam a falta de desenvolvimento às desigualdades na relação de trabalho, que era legitimada pelo império português. Assim, o fim da monarquia era uma saída viável para aqueles que combatiam a mão-de-obra escrava.
No 15 de novembro de 1889, o Marechal Deodoro da Fonseca proclamou a República no Brasil. Logo Dom Pedro II receberia a notícia de que seu governo havia sido derrubado e um decreto o expulsava do país, juntamente com sua família. Dias depois, voltaram a Portugal.
Para governar o Brasil República, os republicanos criaram um governo provisório, tendo o Marechal Deodoro da Fonseca permanecido como presidente do país. Rui Barbosa, Benjamin Constant, Campos Sales e outros nomes importantes do movimento republicano foram escolhidos para formar os ministérios.