Política

Frente Parlamentar Ambientalista articula análise de resíduos de agrotóxicos na Bahia

20917fa5-cdd3-4698-9850-c92f970365f7Professores da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), juntamente com representantes da Diretoria de Vigilância Sanitária e Ambiental (DIVISA), Secretaria da Agricultura, Secretaria de Desenvolvimento Rural, Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), Embasa, Universidade Federal da Bahia e Procuradoria da República, além de entidades ambientalistas, reuniram-se nesta segunda-feira (28) com o Presidente da Frente Parlamentar Ambientalista da Bahia, deputado estadual Marcelino Galo (PT), para debater a junção de esforços para viabilizar a análise de resíduos de agrotóxico em alimentos no Estado da Bahia.

“A demanda por um programa de análise de resíduos de agrotóxicos em alimentos é do interesse de várias instituições, das secretarias de Saúde e Agricultura, passando por universidades até o Ministério Público. Então, o que fizemos hoje foi reunir as partes interessadas e convergir os esforços para que a Bahia tenha não somente a capacidade laboratorial de analisar os resíduos de agrotóxicos em alimentos, quanto um programa permanente para isso”, afirmou Galo.

Para o diretor do Centro de Ciências Agrárias e Ambientais e Biológicas da UFRB, Elvis Vieira, a universidade possui todo o arcabouço necessário para implementar esse projeto. “Evidentemente que temos o nosso eixo que é o ensino, a pesquisa e extensão, mas temos um quadro de professores com interesse e capacidade para isso. Entendemos que um laboratório desses, tanto na universidade quanto em parceria com outras instituições, é extremamente importante na formação e capacitação de massa crítica capaz de responder a esse e outros desafios”, declara.

Em agosto de 2015 Marcelino Galo encaminhou à Assembleia Legislativa uma Indicação ao Governo do Estado da Bahia para a implantação do Programa Estadual de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA/BA) à semelhança do que já ocorre em esfera nacional. “A adoção desta medida em nosso Estado, com a alocação dos recursos correspondentes, permitirá à Divisa verificar se os alimentos comercializados no varejo apresentam níveis de resíduos de agrotóxicos dentro dos limites máximos de resíduos estabelecidos, além de conferir se os agrotóxicos utilizados estão devidamente registrados e se foram aplicados somente nas culturas para as quais estão autorizados, entre outras análises”, pontua o deputado.

Fotos divulgação / Keila Ramos

*Assessoria de Imprensa

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