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Libertação de “pastor”, acusado de matar mulheres a pedradas, gera sensação de impunidade

Com todo direito que a lei lhe resguarda, Edimar dos Santos Brito saiu do Complexo Penal por volta das 15h30 dessa terça, 20.

Na porta da unidade penal estavam sua suposta companheira e um rapaz.

Um Habeas Corpus beneficiou o pastor, acusado de matar duas mulheres a pedradas, com a liberdade. Um dos prazos no processo foi expirado e a defesa de Edimar entrou com pedido de Habeas Corpus. Entendendo que era um direito do acusado, a Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Bahia, sendo relator o Desembargador Nilson Castelo Branco, acatou o pedido.

A falta de celeridade na Justiça, nesse caso, favorecendo o acusado de um crime de grande comoção, repercutiu negativamente em todo Brasil. Nas redes sociais, as manifestações de revolta demonstram que há sensação de impunidade, pois, de acordo com a Polícia Civil, existem provas e confissões de dois envolvidos, na morte da pastora Marcilene Oliveira Sampaio, 38 anos, e sua prima, Ana Cristina. O crime ocorreu em janeiro de 2016.

Passados mais de um ano e quatro meses, apenas Adriano Silva dos Santos foi julgado e condenado a 30 anos de prisão.

Fábio de Jesus Santos, aguarda julgamento, e Adriano Silva dos Santos, já condenado a 30 anos.

Fábio de Jesus Santos, amigo e comparsa de Edimar, também, aguarda julgamento e pode ser beneficiado com habeas corpus.

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