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Execução na “Pedra Branca”: Polícia já identificou três suspeitos; vítimas seriam queimadas

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Homicídios, já identificou três dos seis suspeitos de executar a tiros e facadas dois jovens de Itapetinga no Povoado de Pedra Branca, município de Vitória da Conquista.

Adailson de Jesus, vulgo “Ada”, Jeferson Santos Ferreira, o “Ge” e Bruno Soares Freitas, moradores do Bruno Bacelar e integrantes da facção Criminosa comandada por “Nem Bomba”, teriam participado do crime, segundo a polícia. Ainda de acordo com a DH, os três são considerados de alta periculosidade e encontram-se foragidos.

Ada, Ge, e Bruno ainda teriam tentado matar o jovem Michael, que, mesmo baleado na cabeça, conseguiu escapar e pedir socorro a uma guarnição da PM.

Caso suspeito: homem leva tiro na cabeça e escapa da morte

Dois corpos são encontrados na estrada da Pedra Branca

Guerra do tráfico: sobe para cinco o número de jovens de Itapetinga assassinados em Maiquinique

De acordo com a investigação da PC, as vítimas do homicídio estavam hospedadas na casa de Michael. Elas seriam integrantes da facção criminosa BDN. As vítimas foram raptadas e levadas para Pedra Branca, onde foram submetidas ao “tribunal do crime”, sendo torturados, antes de serem mortos.

Os criminosos estavam com um galão de gasolina para atear fogo aos corpos, porém, um veículo desconhecido teria se aproximado do local e os bandidos abortaram a ação.

Michael teria sido raptado depois da morte dos comparsas, sendo interrogado pelos rivais e baleado.

Próximo ao local do crime, a polícia encontrou a corda usada para amarrar Michael e uma motocicleta utilizada por um dos criminosos envolvidos no duplo homicídio.

Horas depois do assassinato dos jovens em Conquista, a Polícia de Itapetinga encontrou cinco corpos, quatro deles carbonizados, na zona rural da cidade de Maiquinique, local dominado pelo traficante Valdir, gerente da facção BDN em Itapetinga. Os corpos carbonizados seriam de súditos de Valdir. O quinto morto pertenceria a quadrilha de “Nem Bomba”, tendo morrido durante confronto com os rivais.

Para polícia, o crime em Maiquinique tem relação direta com o duplo assassinato dos jovens em Conquista. Todas as sete vítimas são da cidade de Itapetinga.

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