Em 18 de Janeiro a Prefeitura de Vitória da conquista divulgou ter realizado a avaliação veicular ambiental da frota que integra o transporte coletivo urbano. Os ônibus da Viação Vitória e Cidade Verde foram inspecionados.
De acordo com a matéria publicada pela Secretaria de Comunicação, o objetivo era medir os índices de emissão de gases poluentes dos veículos movidos a diesel. A emissão de poluentes também é item do contrato de concessão do serviço de transporte coletivo da cidade.
Dois dias após a publicação da realização da inspeção, o Blitz Conquista solicitou da Prefeitura os resultados. A solicitação foi ignorada pela Secretaria de Comunicação, que não retornou.
O site também entrou em contato com as empresas do transporte coletivo. A Cidade Verde informou que todos os veículos foram aprovados nos testes, inclusive entregou documentos que comprovam o resultado.
A Viação Vitória apenas informou que ainda não tinha recebido os resultados das avaliações, mas assim que tivesse forneceria. Até o momento a Vitória não divulgou os dados da inspeção que, segundo apurou o Blitz Conquista, já foram entregues.
A Prefeitura, omitindo o resultado da avaliação ambiental dos ônibus, alimenta os argumentos de que o transporte coletivo em Conquista se tornou uma caixa preta explosiva e extremamente instável.
E não há como negar que a Viação Vitória consegue se permanecer no município com “ajuda” do executivo, que assinou um Termo de Ajuste de Conduta – TAC, dando um prazo razoável para cumprir as exigências, o que não ocorreu.
São irregularidades graves e rotineiras, mas o Prefeito Herzem Gusmão Pereira não teve “motivação” para numa canetada dar um basta na crise do transporte coletivo protagonizada pela Vitória e pelo transporte clandestino, que não é fiscalizado.
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Agora a próprio prefeito tem sido acuado, mesmo que indiretamente, pela Vitória e o Sindicato dos Rodoviários, que atribuem a crise no transporte coletivo quase exclusivamente a clandestinidade.
