Cotidiano Destaque

Conquistenses sofrem no início de mais uma semana de caos no transporte

Direção do Sindicatos dos Rodoviários não quer que a Cidade Verde preste serviço emergencial.

Seis dias após a prefeitura interditar 74 ônibus da Viação Vitória, ainda não há uma solução concreta para o problema. Apenas sete veículos da empresa circulam no lote dois.

Quem mais se beneficia com o pandemônio são os vanzeiros, que circulam com veículos que não são inspecionados, podendo colocar a vida dos passageiros em risco.

Para minimizar o caos, a Prefeitura solicitou que a Cidade Verde operasse com alguns veículos nas linhas da Viação Vitória. Até o momento, a Cidade Verde divulgou estar operando nos itinerários que atendem as Vilas Serranas, Miro Cairo, Nova Cidade, Cidade Maravilhosa e Alto Maron.

Em reunião com a Secretaria de Mobilidade, o representante da Cidade Verde acertou em disponibilizar, nos próximos dias, 40 coletivos 0km, que estão na linha de produção da fabricante. Os funcionários da Viação Vitória seriam absorvidos, afirmou o representando da Cidade Verde.

Acontece que o Sindicato dos Rodoviários rejeita a atuação da Cidade Verde no serviço emergencial de transporte. O posicionamento demonstra que o problema do transporte coletivo vai além decadência da Viação Vitória. Há dissonância entre sindicato, prefeitura e empresas de ônibus, o que impede a estabilidade do serviço público de transporte.

Desde o início da gestão, o prefeito Herzem Gusmão Pereira evidenciou sua rejeição a Cidade Verde, inclusive comemorou o que ele denominou de “xeque-mate” do judiciário na empresa.

Após agravamento da crise já existente, que explodiu a partir da apreensão dos 74 ônibus da Viação Vitória, veículos que não tem condições de circulação, Pereira Gusmão ficou acuado e não teve alternativa. O executivo chamou a Cidade Verde e pediu auxílio na solução da crise do transporte. Aparentemente, a gestão foi prontamente atendida. Com o cenário inverso, certamente a Prefeitura deve ter atendido a exigências da Cidade Verde, a exemplo do combate ao transporte clandestino, o qual é apontado pelas duas empresa como sendo responsável pela falência do sistema.

Agora, com o sindicato colocando o “pé na parede”, demonstrando descontentamento com a Cidade Verde, fica claro que a solução do problema está longe do fim.

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