Revelação relembra caso da gravação espontânea em que o prefeito profere palavrões e xinga desafeto.
Mesmo não sendo tão influente na gestão de Herzem Gusmão Pereira, o desembarque de Ivan Cordeiro da Secretaria de Mobilidade tem dado o que falar. E as justificativas apresentadas por muito complicam ainda mais a tão desgastada gestão emedebista.
Em seu blog, o jornalista Paulo Nunes afirma que a carta de demissão entregue por Ivan ao prefeito foi em decorrência de “episódios grotescos como o ocorrido com o motorista de táxi na semana passada, assim como meter a marreta no estacionamento da padaria Conquista”. Ainda segundo o jornalista, “a discordância maior, foi o fato do prefeito dizer uma coisa nos seus programas de rádio, onde boa parte dos 3 milhões de reais da comunicação é gasta, e fazer outra nas quatro paredes do seu gabinete. Como por exemplo, intimidar os servidores públicos para não multarem os proprietários do transporte clandestino”, revela Nunes.
As declarações do jornalista sobre a dissonância entre discurso público do prefeito e as suas ações nas quatro paredes do gabinete, remetem a gravação publicada pelo BConquista de Herzem Gusmão, que longe do público abandona o discurso messiânico, mas, dentro do seu gabinete, fala palavrões e xinga e ofende pessoas.
“Manda Quinho [prefeito de Belo Campo] pra puta que o pariu!”
“A prefeitura bota recurso pra um bosta daquele. Rapaz… Ah!”
“Porque que não bota lá, essa porra dessa policlínica, em Belo Campo?”
Relembre a polêmica gravação;
