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Crise no transporte: Procurador tenta justificar falta de assinatura de contrato do lote emergencial

Herzem não compareceu à coletiva imprensa

Nesta segunda-feira (15), a Prefeitura de Vitória da Conquista realizou uma coletiva de imprensa para falar sobre a crise do transporte público, que foi agravada no último sábado (13) após a Viação Cidade Verde suspender 5 linhas do lote 1 (assumido de forma emergencial após falência da Viação Vitória, em agosto de 2018). No entanto, o contrato emergencial não foi assassinado, havendo apenas um acordo tácito entre as partes. Passados 10 meses, a prefeitura alega que foi surpreendida pela decisão da Cidade Verde e foge da responsabilidade de, durante esse período, não ter tomado providências e realizado uma nova licitação para o lote em questão.

Foto: PMVC

Questionado sobre a não assinatura do acordo emergencial, Murilo Mármore, procurador do município, confirmou a falta um documento para a assinatura do contrato, mas atribuiu a responsabilidade à Cidade Verde. “O contrato foi enviado pelo município sim. E durante um bom período ela ficou de responder e não respondeu”, tentou justificar. “Quando ela deixou de operar as cinco linhas o município não esperava que isso acontecesse”, completou.

A prefeitura alega que foi surpreendida pela decisão da Cidade Verde, mas há um documento protocolado no dia 3 de abril comunicando que as linhas seriam suspensas. Apesar no aviso, o Poder Executivo esperou que a retirada dos ônibus fosse concretizada para buscar, também em caráter emergencial, outra Viação e não deixar a população desassistida.

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O BConquista questionou a demora para tomar providências, e Murilo Mármore voltou afirma que espera a assinatura do contrato: “Não tomamos providências porque ela (Cidade Verde) estava com o contrato para assinar. O Poder Executivo tinha a expectativa de assinatura do contrato. (…)Tivemos reuniões seguidas, e ela nunca disse que não ia assinar o contrato”, disse. “Como a gente poderia partir para outra contração se havia essa expectativa de assinatura”, frisou.

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