Política

Deus não é do MDB

Rafael Nunes é advogado e empresário

Por Rafael Nunes – O Prefeito de Vitória da Conquista, Herzem Gusmão (MDB), de maneira contumaz cita o nome de Deus nas suas manifestações políticas. Evangélico, o Prefeito da Cidade insiste em colocar o nome de Deus e seu filho Jesus, nas malversações de sua trajetória política e no mandato desastroso que exerce a frente do executivo municipal.
Ainda conservadora, a sociedade absorve bem esse tipo de prática. Basta ver o comportamento do Presidente Jair Bolsonaro na última eleição, sem contar a maciça influência da comunidade evangélica nos Parlamentos estaduais além do Congresso Nacional, onde o PRB, ligado a IURD (Igreja Universal do Reino de Deus) elegeu 31 Deputados Federais essencialmente com viés religioso, sem contar os Deputados conduzidos pela igreja espalhados em outras legendas.
Em Vitória da Conquista, o Prefeito com a sua voz que convence e engana, diz em ato público, na condição de Prefeito: “Deus no comando”; “Estamos orando”; “Palavras proféticas”; “Deus operando”. Ocorre que ele esquece que Deus jamais iria está sob o comando de invasão noturna a Secretária de Finanças. Que Jesus, que morreu na cruz para a redenção do pecado de todos, jamais aprovaria um comportamento como o fatídico áudio vazado por aplicativo de whatsapp em toda a Cidade, onde o Prefeito em um espetáculo dantesco utiliza um vocabulário daquele nivél. Jesus não subiria no palanque de Lúcio Vieira Lima para induzir ao povo de Conquista entregar o seu voto em sinal de confiança como se as razões do apoio fossem republicanas. Não. Não iria.
Deus não mente e por isso não tem nada a ver com esse governo velho e carcomido. Deus não aceitaria carinho financeiro para falar mal de A ou B, destruindo reputações ou mesmo fazendo o a favor obrigatório a determinada pessoa ou grupo político, como fez o então radialista que vilipendiava diariamente em seus editorias os então Deputados Coriolano Sales, Clóvis Flores, Margarida Oliveira. Sem contar o maiúsculo elogio ao grupo do então Prefeito Guilherme Menezes. Elogio esse que não era gratuito. A Cidade sabe disso.
Evangélico de verdade, jamais trataria um colega de “bosta”. Jamais mandaria para a “puta que pariu” o seu igual. Como fez o Prefeito Herzem ao se referir ao Prefeito do querido e não menos importante município de Belo Campo, José Henrique Tigre.
Da Bahia, Vitória da Conquista é a mais espartana de todas. Nossos personagens jamais se curvaram ao autoritarismo e a tirania. Sebastião Castro, Elquisson Soares e outros, enfrentaram o regime militar onde a liberdade era tratada como artigo secundário do Brasil. Ninguém se acovardou e conseguimos reingressar a uma nova ordem democrática.
Nesse sentido a Cidade não se curvara a um governo tirano, truculento, de um Prefeito que quer governar com um chicote na mão. Vitória da Conquista não reza pela sua cartilha, Prefeito. E em 2020 vai mostrar.

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