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Problemas à vista! Licitação do transporte deve contemplar menos de 50 vans em Conquista

O prefeito de Vitória da Conquista deve enfrentar mais um grande problema envolvendo o transporte coletivo.

Herzem Gusmão Pereira esperava que o estudo para o Plano Municipal de Transportes apontasse para a utilização de mais de uma centena de vans no sistema.

Na última semana, o alcaide recebeu representantes da Via 11 engenharia, empresa responsável pelo estudo do transporte coletivo, que apresentou relatório final apontando adequações relacionadas às linhas, número de passageiros, frequência dos veículos, dentre outros. O estudo, que ainda não foi apresentado à cidade, teria indicado que a licitação das vans contemple menos 10 por cento do número de vans clandestinas que circulam na cidade.

Prefeito recebe estudo do transporte coletivo. Foto: Secom

Segundo o secretário municipal de mobilidade urbana, Jackson Yoshiura, em entrevista concedida numa emissora de rádio local, devem ser consideradas 30 ou 40 vans no sistema.

Atualmente mais de 600 vans realizam transporte clandestino de passageiros no município. Mesmo tendo veículos em situação precária, a fiscalização da Prefeitura é tímida.

Confirmando a licitação com número reduzido de vans, Herzem Gusmão certamente enfrentará a fúria dos vanzeiros, que fizeram campanha massiva para sua eleição em 2016. Durante o período eleitoral e logo após tomar posse, o Prefeito garantiu que legalizaria o transporte por meio de vans ainda nos primeiros cem dias de governo.

Com o resultado do estudo do transporte coletivo em mãos, o executivo municipal já tem condições de licitar o lote 1 (emergência), hoje operado diretamente pela Prefeitura com veículos alugados da Viação Rosa.

Agora, com a publicação de entrega do estudo, a pressão sobre Gusmão Pereira deve aumentar e a necessidade de intervenção na Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano (Atuv) se mostrará menos necessária a cada dia, pois, caso se postergue o inicio da licitação, demonstrará o desinteresse em legalizar o transporte clandestino, aumentarão os questionamentos sobre o motivo de onerar o município com os milionários alugueis de ônibus e confirmará o sentimento de revanchismo com a Cidade Verde, por causas ainda não esclarecidas aos cidadãos conquistenses.

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