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Reforma da Previdência faz um ano, devemos comemorar?

A reforma da previdência completou um ano, mas os antigos problemas persistem. A fila de espera para análise da aposentadoria continua extensa. A estimativa é que mais de um milhão de brasileiros aguardam para saber se e quando vão receber o apoio do governo federal. E como se não bastasse, a pandemia de coronavirus agravou ainda mais a situação. Parte das agências reabriram em setembro, após queda de braço do INSS com os peritos médicos. Na lista de problemas um dos destaques é a falta de técnicos, o que justificaria a morosidade na análise de processos. O INSS chegou a implantar um sistema de atendimento on-line visto com certo ceticismo por especialistas: quantos idosos têm acesso à internet ou facilidade de mexer num aplicativo do celular? E a matemática não ajuda. Foram arrecadados em setembro algo em torno de 33 bilhões de reais. Bem menos que os 50 bilhões gastos com aposentadorias e pensões. Na ponta do lápis o rombo na previdência chegaria a trezentos bilhões de reais. O serviço ruim é considerado um dos motivos da queda na arrecadação. Quem pode contribuir mensalmente não vê o INSS como um apoio para a vida futura. A reforma da previdência foi implantada com a promessa de virar este jogo. Hoje, quase 35 milhões de brasileiros estão na lista de pagamento do INSS. Vivem de aposentadoria ou pensão. Destes, 70% ganham um salário mínimo por mês.

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