O zagueiro Umaña, da Costa Rica, era o jogador mais tranquilo durante a disputa de pênaltis contra a Grécia, neste domingo, na Arena Pernambuco. E sua cara serena tinha um motivo: ele já havia previsto em um sonho que sua seleção se classificaria de maneira histórica para as quartas da Copa do Mundo, o que acabou mesmo acontecendo.
“Fui muito tranquilo para a minha cobrança, pois Deus já havia me mostrado tudo. Eu sonhei com esse momento, e, no meu sonho, eu já tinha visto a nossa classificação. Por isso, não tinha motivos para ter medo. Só precisava viver o momento e transformar o sonho em realidade. Deus me levou até a bola e chutou comigo”, discursou o último batedor da série.
Com um sorriso no rosto durante todo o momento, Umaña disse “não ter palavras” para explicar a façanha da Costa Rica, que passou invicta pelo “grupo da morte” do Mundial e já está nas quartas de final sem ter perdido nenhuma partida até o momento.
“Estou muito feliz, não tenho palavras para descrever esse momento tão mágico e tudo o que fizemos aqui hoje. Foi uma luta intensa do começo ao fim, e fomos recompensados. Só tenho que felicitar meus companheiros por essa grande façanha. Tenho muito orgulho de pertencer a esse time, que veio escrever história aqui”, comemorou.
O zagueiro admitiu, no entanto, que teme o próximo adversário na Copa, a Holanda, principalmente pelo desgaste físico ao qual os costarriquenhos foram submetidos após a partida de 120 minutos contra os gregos.
“A Holanda é uma rival fortíssima, uma grande equipe. Começaremos a pensar neles amanhã, mas já sabemos que teremos que ter muita cautela. Temos que continuar jogando da memsa maneira, mas estamos desgastados, é verdade. Precisamos dar um jeito de nos recuperamos rapidamente nos próximos dias”, afirmou.