Contra a Suíça, Lionel Messi pela primeira vez passou em branco nesta Copa do Mundo, mas a assistência que deu para o gol decisivo de Di María, que colocou a Argentina nas quartas de final, bastou para ele ser, de novo, escolhido como o “Homem do Jogo”. Foi a quarta vez em quatro jogos.
O prêmio é oferecido por um dos patrocinadores da Fifa, a marca de cerveja Budweiser, da Ambev, que entrega ao eleito um troféu ao final de cada partida e faz com que o atleta vá à sala de entrevistas coletivas – reservada aos técnicos – responder a três perguntas. A eleição é feita publicamente na internet no decorrer do confronto.
Se levada em conta a honraria, Messi já é o melhor da Copa. Afinal, nenhum outro jogador conseguiu ganhar quatro troféus neste Mundial – quem mais chega perto do argentino, dono de quatro gols na competição até aqui, é o atacante colombiano James Rodríguez, três vezes “Homem do Jogo”, mas que já fez sua apresentação nas oitavas.
“Em primeiro lugar, não sei se mereço este [troféu] ou não, mas o importante é que nos classificamos para a próxima fase, foi difícil, mas sabíamos que seria assim e vimos isto durante toda a Copa do Mundo, o importante é continuar”, disse o camisa 10, minimizando a conquista pessoal e dando maior peso à coletiva.
Outro candidato a melhor jogador da Copa ainda na disputa, o brasileiro Neymar ficou com o troféu da marca de cerveja duas vezes. Messi, de 27 anos, aproveitou a oportunidade na sala de entrevistas para falar sobre o lance decisivo contra a Suíça.
“Pensei um ouco de tudo, vou tentar alguma coisa, vou passar a bola. Sofri muito, do jeito que a partida estava indo, foi muito sofrido, mas tivemos a sorte do nosso lado e conseguimos continuar”, afirmou. O “Homem do Jogo” também não mostrou qualquer surpresa com a dificuldade que sua seleção teve para se classificar.
“Sabíamos que todas a partidas seriam em pé de igualdade, que teríamos que vencer nos pequenos detalhes. Grandes seleções já foram eliminadas e não estão mais aqui. É uma Copa do Mundo, e quando estamos aqui, não há adversário fácil”, encerrou o maior ganhador de troféus da Copa até o momento.