Dunga parece mesmo ser o novo comandante da seleção brasileira. Neste domingo foi a vez de a TV Globo cravar o capitão do tetra como o treinador escolhido por José Maria Marín e a cúpula da CBF para tentar recolocar o Brasil nos trilhos até a Copa do Mundo de 2018.
O nome de Dunga já estava mais do que forte nos últimos dias. Na sexta-feira, o ESPN.com.br já havia adiantado que as conversas do treinador com a CBF estavam muito avançadas e que apenas alguns detalhes ainda impediam a assinatura do contrato.
Por enquanto, nem Dunga e nem CBF se manifestam oficialmente sobre o assunto. A confederação máxima do futebol nacional já disse que vai anunciar o nome escolhido apenas em entrevista coletiva marcada para a próxima terça-feira, às 11h. A expectativa é de que toda a nova comissão técnica seja anunciada.
Dunga ficou mais perto de voltar à seleção já na quarta-feira passada, quando Gilmar Rinaldi foi anunciado como o novo coordenador-geral de seleções. Os dois atuaram juntos pelo Internacional e pela seleção brasileira. Juntos, disputaram uma Olimpíada e ganharam o tetracampeonato mundial. E até hoje são próximos.
Os motivos que recolocam Dunga perto da seleção são os mesmos que o aproximaram do cargo pela primeira vez. Ele é visto como o homem certo para mais uma vez garantir o foco dos jogadores, deixando as preocupações com marketing e visual de lado e priorizando mais uma vez os treinamentos e jogos. A CBF também entende que Dunga não saiu tão queimado do cargo, com uma eliminação mais digna na Copa de 2010.
Segundo informou o blog de Paulo Vinícius Coelho, Dunga rejeitou um convite para assumir a Venezuela no sonho de levar o país a uma inédita Copa do Mundo. O treinador já tinha muita coisa avançada para a assinatura do contrato, mas resolveu desistir e negar a oferta.