A tarde dessa quarta-feira, 17, foi, para o Governo Municipal, um momento de “prestação de contas”. Foi essa a expressão utilizada pelo prefeito Guilherme Menezes para explicar o que o levou a organizar um roteiro de visitas a obras que a Prefeitura executa na cidade, nas áreas de educação, cultura, esporte e lazer. E tendo, como acompanhantes, representantes do setor empresarial, vereadores e integrantes da Administração Municipal.
“O Governo Municipal não se nega a ouvir a população. Aqui, são muitas obras indicadas pelos delegados do Orçamento Participativo”, salientou o prefeito. “É um ano de ajustes para o Governo Federal, mas as obras essenciais estão sendo feitas e os recursos não estão faltando”, complementou.
Exatamente por isso, há uma série de obras em andamento que são concretizadas por meio de recursos provenientes do Governo Federal, com contrapartida do Município – caso das que constaram do roteiro do dia 17.
A primeira a ser visitada, o Centro de Artes e Esportes Unificados de Vitória da Conquista, já é chamado de Praça CEUs. Construído na Praça Virgílio Figueira, no Alto Maron, o espaço vai possibilitar a prática de modalidades esportivas e culturais, pois dispõe de pista de skate, quadra poliesportiva, biblioteca, telecentro e cineteatro, além de uma sede do Centro de Referência de Assistência Social (Cras). O investimento total é superior a R$ 2 milhões, entre recursos federais – da segunda etapa do PAC – e municipais.
Creches e quadras – Os três pontos visitados a seguir foram as creches que a Prefeitura está construindo nos bairros Vila América, Simão e Miro Cairo. Essas obras fazem parte de um lote de 13 creches garantidas pela Prefeitura, como resultado de uma parceria com o Governo Federal por meio do programa Proinfância. O total de investimentos é de R$ 8 milhões, oriundos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
Dessas 13, a maioria já está em construção, e o restante, em fase de planejamento. Todas são do tipo “C”, de acordo com os padrões do FNDE – e, por isso, podem receber até 120 crianças. Possuem estruturas idênticas, com instalações pensadas exatamente para atender ao público infantil.
A do Vila América, por exemplo, tem área total de 504,5 m², incluindo quatro salas de aula (cada uma com banheiro próprio), repouso, solário, sala para professores, espaço para informática, copa para funcionários, depósito, dois sanitários adaptados, cozinha, dispensa, lactário e lavanderia com depósito para materiais de limpeza. Há ainda uma sala para administração e outra para almoxarifado.
No Simão e no Miro Cairo, também foram visitadas as quadras poliesportivas em construção – sendo a primeira com investimentos de quase R$ 550 mil, e a segunda, de R$ 495 mil. Ambas fazem parte de um acordo que também prevê um total de 13 quadras a serem construídas com recursos federais e municipais.
Escola Maria Célia – A última parada foi na Escola Municipal Maria Célia Ferraz, onde o processo de reforma e ampliação está 80% concluído. Ali, foram construídas mais cinco salas, que vão se somar às cinco que já existiam na unidade. Houve substituição total do teto, do muro e de todas as paredes, além das instalações elétricas e hidráulicas. O investimento, feito com recursos próprios, foi de mais de R$ 1,2 milhão.
‘Obras para ficar’ – Enquanto visitava as obras, a presidente da Associação de Moradores do Inocoop I, Margarida Alcântara, constatou a já tradicional eficiência do Orçamento Participativo, de cujo conselho é membro integrante. “É um orgulho muito grande, porque acho que podemos ajudar quando participamos. Aqui sentimos também a presença do OP e da política do Governo Municipal. E, por isso, tudo dá certo”, disse Margarida, que também preside o Conselho Municipal do Idoso.
A impressão também foi positiva para o empresário Pedro Batista, diretor da Construtora PEL. “Digo não só na condição de empresário, mas também na de conquistense e filho da terra, que me sinto honrado por estar fazendo esta visita e vendo a qualidade das obras. A gente vê que são obras que vieram para ficar. É uma coisa da qual a comunidade tem que se orgulhar”, relatou Batista. *Secom