Política

Nota à Militância do Partido dos Trabalhadores e à Sociedade de Vitória da Conquista

 Nota à Militância do Partido dos Trabalhadores e à Sociedade de Vitória da Conquistaesquerda para a direita Carlos Ribeiro – Candidato à Presidência do Partidos dos Trabalhadores em Vitória da Conquista – Lucimeire Passos, Rosimeiry Santana e Cláudio Félix – Representante da Chapa Virá à Esquerda, Idelzito Rocha – Representante do Coletivo Avente e Tadeu Quadros – Coletivo Ética Socialista – MCOESO e representante da Chapa o Levante das Catrevagens, em reunião no Domingo dia 01 de Junho na Sede do Partido dos Trabalhadores em Vitória da Conquista)

Carlos Ribeiro (530) • Gustavo Costa (550) MCOESO, Coletivo Avante e Diálogo e Ação Petista – DAP – PED 2025 – PT Vitória da Conquista

Vitória da Conquista, 02 de junho de 2025

Da esquerda para a direita Carlos Ribeiro – Candidato à Presidência do Partidos dos Trabalhadores em Vitória da Conquista – Lucimeire Passos, Rosimeiry Santana e Cláudio Félix – Representante da Chapa Virá à Esquerda, Idelzito Rocha – Representante do Coletivo Avente e Tadeu Quadros – Coletivo Ética Socialista – MCOESO e representante da Chapa o Levante das Catrevagens, em reunião no Domingo dia 01 de Junho na Sede do Partido dos Trabalhadores em Vitória da Conquista)

Desde a semana passada, vêm sendo veiculadas em alguns blogs da cidade matérias que afirmam existir apenas uma candidatura à presidência do Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores (PT) de Vitória da Conquista. Tal informação não corresponde à realidade. Uma simples verificação no site oficial do PED 2025, disponibilizado pelo PT nacional, mostra que foram registradas três candidaturas à presidência do Diretório Municipal: a do militante dos movimentos sociais Carlos Ribeiro, a do jovem estudante universitário Gustavo Costa e a da vereadora Márcia Viviane. Também foram registradas seis chapas proporcionais.

Ainda de forma equivocada, uma matéria afirma que a vereadora Márcia Viviane seria a candidata do “consenso”. No entanto, esse suposto consenso não contempla todas as tendências do partido na cidade, ficando claro a tentativa de silenciar as vozes dissonantes do partido, em outras palavras, a existência de outras chapas e candidaturas legitimamente constituídas. Nós, coletivos e tendências que situamos e construímos uma oposição, a esse modus operandi, compreendemos que esse “consenso” nada contribui para fortalecer o que no PT tem de mais precioso: sua democracia interna.

Além disso, o campo hegemônico poderia — e deveria — refletir sobre o distanciamento da militância do partido em nível local, havendo necessidade também de explicar as sucessivas derrotas eleitorais e o afastamento cada vez mais gritante do programa do partido por parte de sua bancada aqui no munícipio,  postura muito distante do período em que a cidade foi modelo nacional e internacional de administração pública participativa, mas que hoje está sob a égide de uma gestão concentradora e excludente, que acabou com instrumentos democráticos como o orçamento participativo.

Os coletivos que compõe essa frente entendem de forma muito lúcida que o crescimento de grupos de direita, a negação da política e o fomento de pautas fundamentalistas é para além de outros fatores o reflexo de uma falta de diálogo com os movimentos sociais e populares da cidade, o que tem gerado crescente descontentamento na militância com a forma como o partido vem sendo conduzido por “condomínios de poder” internos.

Nós, do Movimento Coletivo Ética Socialista (MCOESO) e do Coletivo Avante, afirmamos nossa participação na disputa por meio da chapa “O Levante das Catrevagens”, com as candidaturas de Carlos Ribeiro (530) e Gustavo Costa (550). Caminhamos também ao lado do Diálogo e Ação Petista – DAP, que apresenta a chapa própria “Virá à Esquerda” e apoia a candidatura de Carlos Ribeiro à presidência do diretório municipal.

Expressamos, assim, nosso profundo descontentamento com a tentativa do campo hegemônico de “apagar” as demais candidaturas, legitimamente constituídas e registradas para o pleito de 06 de julho de 2025.

Sugerimos à militância, à imprensa e à sociedade que consultem o site oficial do PED: https://ped2025.pt.org.br/, onde estão disponíveis as informações sobre todas as candidaturas e chapas.

As chapas “Levante das Catrevagens” e “Virá à Esquerda”, assim como nossas candidaturas, expressam um projeto democrático, popular e enraizado nas lutas sociais.

Denunciamos a tentativa de invisibilização promovida por setores hegemônicos do partido local, que há anos controlam o diretório sem garantir diálogo real com a base e os movimentos sociais. Reafirmamos: não há consenso, há hegemonia. E confundir uma com a outra compromete profundamente a democracia interna.

Estamos aguardando que o diretório municipal cumpra a normativa partidária e convoque os debates públicos, para que possamos convidar a imprensa e os filiados para o diálogo direto. Queremos debater, com todas as chapas e candidaturas, inclusive a do campo hegemônico, as teses programáticas dos 13 Pontos do DAP e as propostas do Levante das Catrevagens.

Seguiremos firmes na luta por um PT militante, socialista, democrático e comprometido com a transformação radical da sociedade.

Viva “O Levante das Catrevagens”! Viva “Virá à Esquerda”!

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