. Cotidiano

Prefeitura de Conquista divulga Nota de pesar pelo falecimento do escritor Ariano Suassuna

A Prefeitura de Vitória da Conquista manifesta o seu mais profundo pesar pelo falecimento do escritor, romancista e poeta paraibano Ariano Suassuna na tarde desta quarta-feira, 23, no Recife, aos 87 anos. Ariano sofreu, na última segunda-feira, 21, um Acidente Vascular Cerebral (AVC) do tipo hemorrágico. O escritor foi submetido a uma cirurgia, mas nessa terça, 22, o quadro se agravou.

Por ser um defensor incansável da cultura popular e das raízes brasileiras, Ariano Suassuna foi convidado pelo Governo Municipal, em 2013, para proferir a palestra de abertura da segunda edição do Festival da Juventude. Diante de uma plateia formada por mais de 4 mil pessoas, na maioria jovens, o escritor cumpriu a missão de defender o que ele considerava a genuína cultura nacional.

A palestra ficou marcada na memória afetiva do público como uma verdadeira aula espetáculo. Ao final, o escritor foi aplaudido de pé.

Homem da Cultura – Embora tenha passado a maior parte da vida em Pernambuco, Ariano Suassuna era paraibano de João Pessoa, onde nasceu em 16 de junho de 1927. Membro da Academia Brasileira de Letras desde 1990, onde ocupou a cadeira de número 32, Suassuna teve obras traduzidas para línguas como inglês, alemão, francês, espanhol, polonês e holandês. Foi reconhecido como dramaturgo, romancista, poeta, ensaísta e, sobretudo, um defensor incansável da cultura popular e das raízes brasileiras – especialmente a nordestina.

A primeira peça, escrita em 1947, foi “Uma Mulher Vestida de Sol”. A partir daí, vieram “O Desertor de Princesa” (1948, ainda inédita); “Auto de João da Cruz” (1949), “O Arco Desabado” (1952), “O Santo e a Porca” (1957), “O Casamento Suspeitoso” (1957), “A Pena e a Lei” (1955), “Farsa da Boa Preguiça” (1960), “A Caseira e a Catarina” (1962), “Romance d’A Pedra do Reino e o príncipe do sangue do vai-e-volta” (1971). O Auto da Compadecida o projetou para todo o país.

Suassuna se formou em Direito, em 1950, e ocupou cargos federais e estaduais na área da Cultura, nos anos 60 e 70. Foi doutor em História pela Universidade Federal de Pernambuco, onde atuou como professor por 32 anos. Ao completar 80 anos, em 2007, foi homenageado em todo o Brasil.

 

SECOM, 22 de Julho de 2014

 

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