Política

Sete anos após mudar de nome, DEM perde força e luta para não virar nanico

Em março de 2007, o então PFL deixava de existir e se remodelava para se transformar no DEM (Democratas). A mudança de nome marcou, porém, uma queda vertiginosa de força e número de candidatos do partido, como pode ser vista nas bancadas e quantidade de candidatos nas eleições 2014.

Em 2014, o DEM registrou 657 candidatos a todos os cargos (2,6% do total) em disputa, quase um terço a menos que o número de inscritos em 2010, quando 863 nomes estavam na disputa.

Os dados de 2014 ainda não são definitivos, já que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) ainda segue incluindo informações de candidatos, mas os números devem sofrer poucas alterações.

O número de candidaturas a governador entre 2010 e 2014 caiu pela metade: de quatro para duas. O partido possui 25 deputados federais, ou seja, menos de 5% do total da casa. Em 2010, o partido chegou a eleger 76 deputados federais –40 a menos que o antigo PFL, em 2006.

No quadro majoritário a situação é parecida: a única governadora do partido, Rosalba Ciarlini, do Rio Grande do Norte, tem a pior avaliação do país entre a população e sequer concorrerá à reeleição –no Estado, o DEM não terá candidato majoritário.

“Assalto” do PSD

Para o presidente da legenda, o senador Agripino Maia (RN), o número de candidaturas não significa o peso dos partidos.

“Hoje temos candidaturas muito mais sólidas do que nas eleições passadas. O que interessa é a qualidade e a densidade eleitoral dos candidatos. A perspectiva é a eleição na Bahia, que é o quarto eleitorado do país”, disse, citando o nome de Paulo Souto, que lidera a corrida pelo governo baiano.

*Uol

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