Assim como já tinha acontecido na derrota para o Corinthians na última quarta-feira, o presidente do Fluminense, Peter Siemsen, reclamou mais uma vez de um erro da arbitragem contra a sua equipe, que perdeu o clássico para o Flamengo por 3 a 1, neste domingo no Maracanã.
Siemsen reconheceu que o Tricolor não teve bom desempenho em campo no Fla-Flu, mas demonstrou indignação ao falar sobre o lance do primeiro gol rubro-negro, marcado por Emerson Sheik, depois que o zagueiro Wallace tocou com a mão na bola e ajeitou para o atcante finalizar.
“Eu estou contrariado, chateado como presidente e torcedor pela derrota. Reconheço que o time jogou muito mal no primeiro tempo, equilibrou no segundo. Agora, sinceramente, ninguém aguenta mais a arbitragem do jeito que está. Hoje mudou o jogo, contra o Corinthians mudou o jogo ao anular o gol, contra a Chapecoense esperaram dois minutos e chegou a informação no ponto eletrônico aí anularam o gol”, reclamou o dirigente do Flu.
“A arbitragem, como em qualquer profissão, tem gente boa e gente ruim. Naquele gol contra o Corinthians, só se o babdeira estivesse olhando para a lua para não ver que o gol foi legal. Hoje não tem como não ver, o cara jogou voleibol dentro da área. Se o árbitro pudesse falar, contribuiria muito para ter transparência. Não é possível que tanha tantantas jogadas com interpretações diferentes, você começa a se questionar. Isso causa prejuízo enorme ao clube. Eu estou me matando para pagar as dívidas, aderindo à lei de responsabilidade, e cadê a responsabilidade de quem está no comando do apito? Precisamos transformar a arbitragem em um mar de transparência”.
Peter Siemsen também foi questionado sobre a permanência do técnico Enderson Moreira no cargo e disse que ele continuará. Depois do clássico, houve uma reunião no vestiário do Maracanã e nova conversa deve acontecer na reapresebtação do elenco, nesta segunda-feira pela manhã.
Com a quarta derrota consecutiva no Campeonato Brasileiro, o Fluminense, caiu para a nona colocação e parou nos 33 pontos, ficando a cinco pontos do G-4.
