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Polícia resgata jovem de cárcere; foram três meses de estupro, espancamento e tortura

Vítima era mantida acorrentada e trancada em um quarto com grades

Policiais Militares da Base Comunitária de Segurança – BCS de Vitória da Conquista resgataram na noite deste domingo, 20, uma jovem de 22 anos que há meses era mantida em cárcere privado no interior de uma residência no bairro Pedrinhas, parte alta da cidade.

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Vítima ficou com ferimentos graves nos membros por estar constantemente acorrentada. Essas são as imagens publicáveis. A jovem ainda apresentava ferimentos graves abaixo do umbigo e outras partes do corpo.

A vítima foi encontrada acorrentada em um quarto fechado com grades, que funcionava como uma espécie de cela. O cárcere foi descoberto pelos moradores da 2ª Travessa dos Torres que desconfiaram de um movimento estranho na residência onde morava um casal com seus filhos.

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Grade foi colocada no quarto utilizado como cela para prender a vítima.

Os populares foram observar o que estava ocorrendo no imóvel e se depararam com a cena deplorável. A polícia foi chamada e resgatou a vítima. Ela não sabia dizer a quanto tempo estava ali. A única lembrança da jovem foi do número do telefone celular da sua mãe, a qual a procurava desde o seu desaparecimento.

Os militares acionaram o Samu 192 que atendeu a vítima e a encaminhou ao Hospital São Vicente.

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De acordo com o relatório médico apresentado na delegacia, a vítima apresentava úlceras nos membros em decorrência do acorrentamento, desnutrição, desidratação e palidez. Ela ficou internada para realização de exames e não há previsão de alta médica.

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Militares que resgataram a jovem disseram não acreditar que ela sobrevivesse a mais uma semana sendo violentada e torturada.

Mesmo debilitada, a vítima relatou que era constantemente violentada pelo seu patrão, espancada pela sua patroa e rotineiramente torturada. O casal fugiu ao perceber a reação dos populares e não foi encontrado pela polícia.

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Além de acorrentada a vítima ficava presa em um quarto com grades, sem nenhuma condições de higiene. Ela relatou que constantemente era abusada sexualmente, torturada e espancada pelos patrões.

A guarnição que atendeu a diligência registrou o fato no Disep. O caso será investigado pela Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher.

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