As autoridades policiais iniciaram 2016 com o desafio de interromper a “onda sangrenta” em Vitória da Conquista. Nem completou a primeira quinzena do mês de janeiro e o número de homicídios supera os registros dos primeiros trinta dias do ano anterior. Em 2015 foram oito mortes no primeiro mês. Este ano já foram registrados nove homicídios, sem contar o encontro de uma ossada no bairro Terras do Remanso. Esse número ainda pode aumentar, caso um dos baleados nos recentes tiroteios não resista e morra.
Agora o desafio é identificar os líderes dos grupos responsáveis pela matança que vem ocorrendo na cidade. Segundo alguns policiais, as intervenções devem ocorrer nos bairros mais críticos e nos presídios de Vitória da Conquista e Jequié, pois muitos bandidos estão comandando as ações criminosas do interior das unidades.
Um dos fatos que pode ser considerado como um marco no novo perfil do tráfico em Conquista, foi a recente apreensão de um fuzil M4 e uma submetralhadora Uzzi 9 mm, ocorrida há poucos dias no bairro Alegria, quando dois homens foram abordados por uma guarnição da Rondesp. Meses antes, policiais da 78ªCipm apreenderam dois fuzis de repetição no alto do Bruno Bacelar. Os proprietários das armas não foram identificados.
