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Prefeito emite decreto cancelando pactos “satânicos”

Discursos “messiânicos” têm dominado os recém-empossados gestores executivos e legislativos de todo Brasil.

A bola da vez foi o prefeito de Guanambi. Jairo Silveira Magalhães assinou e publicou decreto nesta segunda-feira, 02, cancelando “pactos realizados com qualquer outro deus ou entidades espirituais”.

Para completar o prefeito encerra o decreto dizendo; “e a minha palavra é irrevogável!”.

Para muitos, inclusive cristãos, o discurso radical religioso, sob a capa messiânica, empobrece o caráter técnico nos três poderes. Por um lado, o discurso assemelha-se a teocracia (sistema de governo em que as ações políticas, jurídicas e policiais são submetidas às normas de algumas religiões). Por outro, fere o princípio do estado laico, tão desejado pelos contrários aos religiosos governantes da antiguidade.

A grande questão é que nosso estado é laico, rejeitando influência da Igreja na esfera pública. Por conseguinte, assuntos religiosos e manifestações são individuais.

A crença religiosa do prefeito Jairo Silveira deve ser respeitada, mas, no instante que o líder do executivo de Guanambi em um ato administrativo fere os princípios da diversidade religiosa de integrantes da sociedade, como na antiguidade, ele incorpora o “espírito” do líder teocêntrico.

Ele pode expressar e publicizar suas convicções religiosas, porém, não deve transformá-las em leis.

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2 comentários

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  • Bom dia a paz de Jesus.
    Este decreto não mudará aquilo já previsto em Lei, que se refere a laicidade do nosso Brasil, tecnicamente, é um decreto simbólico.
    Muitos de nós confundimos essa questão de laicidade, confundimos as Leis, em especial o Art. 5° que trata entre outros de liberdade religiosa, de expressão e de culto.
    Laicidade no nosso Brasil, significa que o Estado não tem uma religião oficial, proibido todas as outras, assim naturalmente, se é permitido todas as religiões e crenças.
    O fato de a Lei garantir o direito de o cidadão não ser descriminado por sua preferência religiosa, não significa que não podemos ter opiniões, e expressar essas opiniões, principalmente nos locais de cultos; na verdade o que a Lei prevê, e que temos que cruprir, é o direito do cidadão e sua escolha. Por muitas vezes nós usamos jargões como:
    Você tem que respeitar minha religião!
    Será isso possível?
    Claro que não!
    Pois para respeitar a religião precisaríamos não ter religião e acertar tudo, pois religiões são contrárias, muitas coisas que são considerados pecado e abominação em uma, em outra pode ser cultuado; os deuses são diferentes, tem religião que até rato é deus.
    Outro sim, não cousa muita comissão quando tratamos de outras religiões nas escolas, em decretos, e outros, mas temos a mania, inclusive os cristãos de não se poder falar de Bíblia, em outros ambientes que não as igrejas. Quem inventou essa regra?
    Quem disse que isso fere a laicidade?
    Muito pelo contrário, devemos com sabedoria sempre tratar desse assunto, pois o nosso país é de maioria cristãos, nas escolas também, pois a Bíblia é o primeiro livro científico, e temos que conhecer e respeitar as multes cultura e preferências religiões.
    Não falar e tratar de religião, sigificaria não mais poder estudar, pois a história está recheada de religião, mitologia (antes era religião ).
    No Brasil se da ênfase as religiões de matriz africana e fazem secretos, e isso não escandaliza ninguém; pode fazer isso?
    É claro que pode!
    Se pode para uma religião pode para outra, principalmente se é a maioria, pois dizer que não pode porque é maioria, seria uma incoerência, pois a princípio, valores morais éticos, as Leis, sofreram diretamente influência da maioria.
    No Rio de Janeiro há anos atrás, foi feito um decreto e publicado, dizendo que a o “grupo” cobra coral, era parceira da cidade de Angra dos Reis, posteriormente o governador também fez esse decreto no Estado, “conhecidencia” ou não, logo depois o Rio sofreu com calamidades naturais.
    Parte de nós cristãos acreditamos que há poder na palavra, e que há poder no decreto, isso é espiritual, não tem lógica humana, nem importância humana.
    “Feliz a nação cujo o Deus é o Senhor”
    O Deus da Bíblia.

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