Cotidiano Destaque

Professores e rodoviários ocupam a Câmara de Vereadores

O Plenário da Câmara de Vereadores de Conquista ficou pequeno para a Sessão Especial para discutir a greve dos professores municipais, que chega aos 19 dias. Além dos educadores, os funcionários de Viação Vitória e cidadãos conquistenses, inclusive crianças, engrossaram o coro dos descontentes com as políticas públicas de educação e transporte conduzidas pelo governo Herzem Gusmão (MDB).

VAIAS

O ex-vereador Álvaro Pithon (DEM) foi vaiado pela plateia quando ao fazer uso da palavra, culpou a gestão passada pelo caos no transporte público.

SIMMP

De acordo com a presidente do Sindicato do Magistério Municipal Público de Conquista – SIMMP – Ana Cristina, a expectativa é que a maioria da bancada de 21 vereadores não vote a favor do projeto de Lei encaminhado pelo Executivo, sem o reajuste pleiteado pela categoria.  “Nossa greve é legal e nós só vamos retornar quando a prefeitura sinalizar em atender as reivindicações. Inclusive agora faz parte das nossas reivindicações, o não corte de salários, a volta da professora que foi perseguida na greve, que foi transferida do seu local de trabalho durante a greve”, disse Ana Cristina.

Os professores completam hoje 19 dias de greve. Para o ano de 2018, o MEC – Ministério da Educação determinou a porcentagem de 6,81% de aumento específico do Piso Nacional do Magistério, no entanto, durante as negociações da Campanha Salarial 2018, a Prefeitura de Vitória da Conquista ofereceu a proposta de reajuste de apenas 2,76%.

Foto: Blog do Caíque Santos

FUNCIONÁRIOS DA VITÓRIA

Uma banca foi montada pelos professores dentro da Câmara de Vereadores para receber doações de alimentos para os funcionários da Viação Vitória. O presidente do Sindicato dos Rodoviários, Álvaro Silva, não compareceu. Segundo informações de um rodoviário, o mesmo está doente.

Os 517 funcionários da Viação Vitória estão sem receber há mais de 03 meses e paralisaram as atividades há 17 dias. A empresa não se manifestou mais sobre o assunto. Prefeitura, Sindicato e Ministério Público do Trabalho também se calaram.

Nenhum representante da Prefeitura compareceu à Sessão Especial.

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