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Os besteiróis do líder do governo Herzem e a defesa do indefensável

No áudio intitulado “Mal lavado é o mesmo que sujo”, o jornalista e comentarista político Paulo Nunes teceu comentários sobre bate-boca, ocorrido na quarta-feira (20) na Câmara Municipal de Vitória da Conquista, envolvendo um ex-vereador e o vereador líder do Governo Herzem. Paulo Nunes citou alguns “besteiróis” proferidos pelo líder do governo durante a discussão e esclarece o porquê tem sido tão difícil defender a atual gestão municipal. Ele chama atenção também para o fato que, apesar de ter imunidade parlamentar, os vereadores podem responder a crimes contra honra.

Ao narrar o ocorrido, Paulo Nunes lembrou alguns dos “impropérios” e “besteiróis” do discurso do líder do governo. “Ele chegou inclusive a dizer algo que nunca experimentamos na história do mundo. Disse que esteve em 1997 votando a favor da municipalização da saúde em Conquista. O detalhe interessante é que o vereador é vereador pela primeira vez, e começou o seu mandato em 2017. Portanto, em uma conta de matemática simples, 20 anos depois. (…) A historia não registra que antes da pessoa ter a prerrogativa para votar, ela já tenha votado”, ironizou.

O vereador que se envolveu na discussão ficou descompassado após críticas ao Governo Herzem, feitas pelos edis que o antecederam. Nunes também comentou sobre isso, afirmando entender as dificuldades para defender a atual gestão. “É de se entender que para defender um governo carcomido, arcaico e tolo, fica difícil para qualquer parlamentar”, disparou. Ele completou falando sobre o despreparo do líder do governo. “Ainda mais se faltar ao parlamentar bagagem política e cultural necessárias ao exercício do mandato”, disparou. “Ninguém precisa ser intelectual, mas o cidadão do parlamento é obrigado conhecer as coisas”, esclareceu.

Durante o bate-boca na Câmara, o vereador passou acusar de compra de votos o ex-vereador que estava na platéia. Este, por sua vez, retrucou afirmando que ele (o vereador com a fala) trocava votos por caixa d’água. O comentarista político explicou, em seu áudio, que por mais que o parlamentar tenha imunidade enquanto usa a tribuna, ele não pode atacar a honra de ninguém. “Crimes contra honra não são cobertos pelo parlamento”, disse. “Na hora da acusação é preciso a prova, caso contrário vira leviandade”, completou.

Paulo Nunes lamentou que a população conquistense tenha que ouvir e presenciar situações como essa na Casa Legislativa. “Temos que pagar como nossos tributos mais de R$ 300 milhões para a Câmara, para ver e ouvir discussões sobre caixa d’água, sobre pegou dali e pegou daqui, coisas sem nenhuma propositura”, indignou-se. “Nós temos problemas gravíssimos em Conquista, na saúde, e que foram agravados pelo governo atual”, completou.

Ouça o comentário do jornalista Paulo Nunes;

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