Se o conquistense anda reclamando das Blitzen realizadas pela Polícia Militar, as maiores queixas devem ser daqueles que frequentam a região ‘nobre’ da Cidade. Proporcionalmente, a maior parte dos condutores de veículos automotores que rejeitam passar pelo teste do etilômetro – soprar o bafômetro – foi abordada na Av. Olívia Flores.
Segundo dados do Esquadrão de Motociclistas Falcão, entre abril e início de outubro deste ano, 141 pessoas negaram soprar o bafômetro. Em uma única blitz na Av. Olívia Flores, 22 motoristas suspeitos de terem consumido bebida alcoólica se negaram a passar pelo teste de alcoolemia. Como a recusa é considerada infração gravíssima, os motoristas foram notificados e penalizados com multas de R$ 2.934,70.
No mesmo período, mais de 4,5 mil pessoas foram abordadas, com mais de 1 mil autuações e quase 500 veículos removidos. Ou seja, para cada 10 abordagens em mais de duas foram encontradas algum tipo de irregularidade. Mais de 100 carteiras de habilitação foram recolhidas.
As blitzen continuam para que seja garantida a redução de infrações no trânsito conquistense. As ações se intensificaram depois do acidente que vitimou fatalmente a jovem Raíssa Alves, de 18 anos, no dia 07 de setembro. Ela foi atropelada pelo carro conduzido por Fernando Otávio Lemos Cardoso, de 20 anos. De acordo com a polícia, o condutor foi submetido ao teste de alcoolemia, sendo constatada a embriaguez, informou a Polícia.
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Dias depois, em 28 de setembro, Márcia Sthefani Santos Brito, de apenas 7 anos, foi morta ao ser atropelada por um carro no km 11 do Anel Rodoviário. O motorista desembarcou do veículo visivelmente embriagado. Ele foi detido pela PRF e submetido ao teste do ‘bafômetro’, sendo comprovada a alcoolemia.
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Além do Esquadrão Falcão, as 77ª, 78ª e 92ª Cipm’s realizam operações de fiscalização de trânsito.
