Uma história de que sofrer não é em linguagem alguma
“No fundo, toda gente só queria mesmo era suspender o tempo, e, por que não? Voar um pouco, esse poder de gelo e asa que arte sempre tem” (Aline Bei), assim se dispunha Soledade a fazer o que seu coração falava. “Amanhã por esta hora”, pensou Soledade, “por esta hora, por este céu que me cobre e por este chão que eu piso”, e obrigou-se mais uma vez àquela promessa: a promessa de que, no dia seguinte, àquela...