Mais uma ferramenta para auxiliar na busca de pessoas desaparecidas está em funcionamento. A Delegacia de Proteção à Pessoa (DPP) criou o perfil @desaparecidospcba no aplicativo Instagram para que a população possa visualizar fotos e dados de desaparecidos em todo o estado da Bahia.
Desde o início do funcionamento, no último dia 3, o aplicativo já apresentou resultados. Três casos que estão sendo investigados receberam informações precisas, que fizeram as investigações avançarem. O perfil já registrou 14 mil visualizações e mais de 1,4 mil pessoas alcançadas.
“O Instagram é a rede social que oferece o maior número de pessoas acessando. [Com o perfil], temos os nossos olhos e os olhos de outras pessoas auxiliando o trabalho”, destaca a titular da DPP, delegada Jussara Maria Andrade Gomes.
Além do Instagram, a DPP disponibiliza um número de Whatsapp (71 99631-6538) e uma página no Facebook. A delegacia ainda recebe informações pelo Disque Denúncia, por meio dos números 3235-0000, na capital, e 181, no interior do estado. As fotos e os dados de todos os desaparecidos registrados na delegacia também estão disponíveis na página do Disque Denúncia (disquedenuncia.com).
Registro
Para registrar o desaparecimento na capital, é necessário que um parente se apresente à sede da DPP, localizada na Pituba, e forneça as informações necessárias à identificação do desaparecido. O boletim de ocorrência será gerado, e os policiais do Serviço de Investigação (SI) farão o encaminhamento das buscas pelo desaparecido. No interior do estado, as ocorrências podem ser feitas nas Delegacias Territoriais, localizadas onde ocorreu o fato.
“Não é necessário aguardar o prazo de 24 horas para registrar a ocorrência de desaparecidos. Quanto mais rápido a pessoa vier à delegacia e passar as informações, mais êxito nós vamos ter na localização dos desaparecidos”, acrescenta Jussara.
A DPP é uma unidade que compõe o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). “Ela auxilia na localização de pessoas vivas e mortas dando suporte a outras unidades que investigam diretamente homicídios”, explica a diretora do DHPP, delegada Andreia Ribeiro.
Repórter: Leiliane Fláu