Política

Banco de dados preserva memória de 74 mil perseguidos políticos

Pesquisadores de violações de direitos humanos no Brasil têm um novo instrumento de trabalho, o Laboratório de Tecnologia para Pesquisa em Memória e Direitos Humanos. Trata-se de um supercomputador que armazena os documentos de 74 mil pessoas que relataram perseguição política entre os anos de 1946 e 1985. São 10 milhões de páginas digitalizadas.
O equipamento cruza as informações dos documentos e gera inúmeros dados. O sistema chegou a ser usado para desvendar casos de lavagem de dinheiro e foi adaptado. O laboratório já foi testado por três pesquisadores, em estudos que demonstram como funcionava a violência cometida pelo Estado, principalmente durante a ditadura militar.
O acesso ao supercomputador do Laboratório de Direitos Humanos ainda não está aberto, porque todos os documentos são confidenciais. A Comissão de Anistia pretende lançar um edital ainda neste ano, para selecionar instituições que terão acesso ao sistema.

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